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Sun Mobi quer captar R$ 200 milhões para expandir negócio


Recursos serão aplicados na implantação de usinas fotovoltaicas na modalidade de geração distribuída compartilhada.


A Sun Mobi, startup de energia brasileira para sistemas solares, anunciou que contratou um banco para assessorar a empresa em uma operação de captação de investimentos com o objetivo de expandir seu modelo de negócio em geração solar compartilhada. A meta é captar R$ 200 milhões nos próximos meses entre investimento direto e financiamentos.

Os recursos serão utilizados na construção de 60 MW pico em projetos de energia solar até o final de 2022. A captação será dividida em duas fases, sendo R$ 70 milhões em 2019 para 20 MWp e os restantes R$ 130 milhões ao final de 2020 para os próximos 40 MWp.

De acordo com Alexandre Bueno, um dos fundadores Sun Mobi, o ingresso dos novos investidores será feito por meio de capitalização na empresa e, para isso, a Sun Mobi conta com a assessoria de um grande banco de investimento. “Queremos contar com parceiros que contribuam e participem do desenvolvimento do negócio além de aportar o capital”, diz o executivo.


“Nossa perspectiva é atrair investidores interessados em participar de um negócio inovador, com alto valor adicionado e que está contribuindo com a revolução em curso no setor elétrico. Combinamos o uso de fontes limpas com o aproveitamento das novas possibilidades em termos de gestão do consumo de energia, proporcionadas pela internet das coisas”, complementa Guilherme Susteras, sócio da startup.


A expectativa é que as novas usinas solares sejam instaladas no interior do estado de São Paulo, possibilitando a criação de até 1.800 empregos. No modelo de negócios da Sun Mobi, a energia é gerada na fazenda solar que atende a vários clientes.


Segundo a empresa, o formato democratiza o acesso à fonte, uma vez que permite sua contratação por pessoas que moram em imóveis alugados, apartamentos ou ainda que não têm recursos para investir num sistema fotovoltaico próprio.


Do lado do investidor, além de explorar essa parcela do mercado, a perspectiva é desenvolver negócios complementares ao fornecimento de energia elétrica, ligados à gestão do consumo. “Acreditamos no potencial de desenvolvimento do mercado, por isso pretendemos escalar nosso modelo de negócio baseado na modalidade geração solar compartilhada”, completa Susteras.


Atualmente, a empresa dispõe de operações nos municípios de Araçoiaba da Serra (SP) e Porto Feliz (SP). A energia gerada é entregue aos clientes pela rede de distribuição e pode alcançar 27 municípios do interior e litoral do estado de São Paulo, na área de concessão da CPFL Piratininga. Os projetos foram viabilizados pela combinação de aporte de investidores privados e financiamento da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP).


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